A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou por unanimidade, na tarde desse domingo, 17/01, para aprovar o uso emergencial da vacina Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan e pela farmacêutica chinesa Sinovac, e da COVISHIELD, elaborada pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford contra a covid-19.
Tão logo que foi aprovada pela Avisa, a vacinação contra o Covid-19 teve início no estado de São Paulo. No restante do país, a previsão é que vacinação começe na próxima quarta-feira, 20 de janeiro.
A relatora do processo que aprovou o uso emergencial da vacina, Meiruze Souza Freitas, votou pela autorização do uso emergencial da Coronavac mediante assinatura de termo de responsabilidade, sendo acompanhada pelo diretor-substituto Romison Mota e pelos diretores Alex Machado Campos, Cristiane Rose Jourdan Gomes e Antônio Barra Torres, que é diretor-presidente da agência.
Mais cedo, a área técnica da agência recomendou a aprovação de ambas. Apesar de recomendar o acompanhamento e uma melhora na captação de dados dos dois imunizantes, a área de medicamentos da agência reconheceu que o atual cenário permite seu uso experimental.
Entre os pontos de incerteza da Coronavac, ainda não se sabe se a vacina trará imunidade à longo prazo contra o vírus. "Não sabemos qual é a eficácia e a segurança em longo prazo. Não existiu este acompanhamento", disse o gerente-geral da área de medicamentos, Gustavo Mendes.
A área técnica também demonstrou incerteza sobre casos moderados e graves. A Anvisa também alertou que número de idosos que foram voluntários no estudo é muito pequeno para garantir o perfil de eficácia e segurança para vacina entre esta faixa etária. Por conta disso, o órgão regulador deve promover "análise de boas práticas clínicas"no Butantan, no dia 25 de janeiro.
Para a vacina de Oxford, que no Brasil será produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), há outras questões tais como a origem das células que produzem o material da vacina, assim como o fato de não ter sido possível fixar a eficácia da vacina – uma vez que houve desvios de padrão na pesquisa.
As duas vacinas – por ora, as únicas com real prospecto de fornecer uma vacinação em massa aos brasileiros contra a covid-19 – tem índices de eficácia menores que as vacinas da Pfizer e da Moderna, utilizadas em outros países: a Coronavac tem eficácia global de 50,38%, e a vacina de Oxford tem eficácia de 70%. Ambas as vacinas foram consideradas seguras em diversas faixas etárias, e são consideradas eficazes quanto a seu uso, demonstrados em estudos clínicos de padrão internacional.
Tão logo que foi aprovada pela Avisa, a vacinação contra o Covid-19 teve início no estado de São Paulo. No restante do país, a previsão é que vacinação começe na próxima quarta-feira, 20 de janeiro.
A relatora do processo que aprovou o uso emergencial da vacina, Meiruze Souza Freitas, votou pela autorização do uso emergencial da Coronavac mediante assinatura de termo de responsabilidade, sendo acompanhada pelo diretor-substituto Romison Mota e pelos diretores Alex Machado Campos, Cristiane Rose Jourdan Gomes e Antônio Barra Torres, que é diretor-presidente da agência.
Mais cedo, a área técnica da agência recomendou a aprovação de ambas. Apesar de recomendar o acompanhamento e uma melhora na captação de dados dos dois imunizantes, a área de medicamentos da agência reconheceu que o atual cenário permite seu uso experimental.
Entre os pontos de incerteza da Coronavac, ainda não se sabe se a vacina trará imunidade à longo prazo contra o vírus. "Não sabemos qual é a eficácia e a segurança em longo prazo. Não existiu este acompanhamento", disse o gerente-geral da área de medicamentos, Gustavo Mendes.
A área técnica também demonstrou incerteza sobre casos moderados e graves. A Anvisa também alertou que número de idosos que foram voluntários no estudo é muito pequeno para garantir o perfil de eficácia e segurança para vacina entre esta faixa etária. Por conta disso, o órgão regulador deve promover "análise de boas práticas clínicas"no Butantan, no dia 25 de janeiro.
Para a vacina de Oxford, que no Brasil será produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), há outras questões tais como a origem das células que produzem o material da vacina, assim como o fato de não ter sido possível fixar a eficácia da vacina – uma vez que houve desvios de padrão na pesquisa.
As duas vacinas – por ora, as únicas com real prospecto de fornecer uma vacinação em massa aos brasileiros contra a covid-19 – tem índices de eficácia menores que as vacinas da Pfizer e da Moderna, utilizadas em outros países: a Coronavac tem eficácia global de 50,38%, e a vacina de Oxford tem eficácia de 70%. Ambas as vacinas foram consideradas seguras em diversas faixas etárias, e são consideradas eficazes quanto a seu uso, demonstrados em estudos clínicos de padrão internacional.
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